A União Européia (UE) regulamentou os limites máximos permitidos para algumas micotoxinas como, Ocratoxina A (OTA), Aflatoxina B1 (AFB1), Aflatoxinas totais e Aflatoxina M1 (AFM1), em diferentes alimentos e tipos de sementes. Desta forma, produtos contaminados com altos níveis de micotoxinas não podem ser utilizados na produção e seus produtos não podem ser consumidos.
A ocratoxina é um metabólito de fungo produzido por várias espécies de Aspergillus ochraceus, Penicillium viridicatum e outras espécies de Penicillium. A Ocratoxina-A é a mais tóxica entre as ocratoxinas e são produzidas em alta escala. A Ocratoxina-A causa necrose do eptélio tubular renal e células periportais acompanhado de enterite. A Ocratoxina tem sido detectada em diversos produtos vegetais, como os cereais, o café verde em grão, o cacau, especiarias, frutos secos, amendoim em todo o mundo. Foi detectada em produtos à base de cereais, café, vinho, cerveja e sumo de uva, mas também em produtos de origem animal, como nos rins de porco. Recentemente, foi legalmente estabelecido na Europa os Limites Máximos (MLs) para Ocratoxina-A. dependendo do produto, os MLs variam de 3 a 10 µg/kg (ppb). No kit Ocratoxina-A EIA da Euro-Diagnostica é utilizado um antisoro que possui 100% de reatividade cruzada com ocratoxina-A e 9.3% com ocratoxina-B.O limite de detecção para Ocratoxina-A é de 0.5 µg/kg (ppb).
Os compostos podem ser classificados em três categorias, ocratoxinas A., B e C. A Ocratoxina A é a mais tóxica, e tem demonstrado ser uma potente nefrotoxina em muitas espécies animais. Em muitos animais, esta toxina dificulta a coagulação do sangue e diminui a defesa do organismo contra infecções. Pode ocorrer em diversos produtos como : milho, trigo, café etc.
Podem contaminas grãos e outros alimentos. A fórmula da ocratoxina A é C20H18CINO6. A tolerância permitida é de 50 ppb (em milho e rações).