Biologia
Feios e esquisitos em extinção: Aardvark, Equidna, Sapo roxo, Proteu e Axolotl
A ONG Edge (Evolutionarily Distinct and Globally Endangered) preocupa-se com a preservação de animais que tiveram um processo de evolução distinto dos demais, mas que não são tão bonitinhos quanto um urso polar. Isso quer dizer que a ONG protege bichos que têm hábitos singulares, aparência estranha, entre outras características muito incomuns. Os ativistas argumentam que o estudo e a preservação desses animais podem fornecer muitas chaves para a compreensão dos mecanismos de evolução das espécies. Como possuem pouquíssimos parentes, a extinção desses animais quer dizer que não haverá nada parecido no planeta. É diferente, por exemplo, se a jaguatirica brasileira sumisse do mapa, mas continuassem a existir outros tipos de felinos selvagens. Confira abaixo alguns dos estranhos animais que a Edge tenta preservar.
ORICTÉROPO (Aardvark, em inglês): o nome deste animal quer dizer “porco da terra” em africâner, uma variante do holandês, falada no sul da África. O aardvark é considerado uma peça-chave para o equilíbrio dos ecossistemas onde vive, pois suas tocas são utilizadas como abrigo por inúmeros outros animais. É o único representante vivo da ordem dos Tubulidentata.
Equidnas: um dos mamíferos mais primitivos do planeta, as equidnas têm espinhos como os de um ouriço, bicos que podem chegar até dois terços do tamanho da cabeça, e põem ovos como répteis. Esses animais vivem na Oceania e estão sendo extintos por causa da caça predatória. Nas tribos da Nova Guiné, o animal é tido como troféu e caçado com cães especialmente treinados.
Sapo roxo: descrito pela ciência em 2003, o sapo roxo vem de uma linhagem de sapos que evoluiu isoladamente durante 130 milhões de anos em pequenas regiões da índia. Ele permanece debaixo da terra durante quase o ano todo e só sai à superfície durante as chuvas de monção.
Proteu: é o único vertebrado que vive nas cavernas da Europa. Eles vivem no escuro absoluto, por isso possuem membranas cobrindo os olhos e tem a pele muito sensível. Para sobreviver, eles desenvolveram um poderoso sistema sensorial que detecta cargas elétricas na água. Eles vivem até 60 anos e podem ficar 10 anos sem comer.
Axolotl: o nome deste anfíbio que vive nas águas dos lagos Xochimilco e Chalco, no México, quer dizer “monstro d´água” na língua falada pelos astecas. Eles não desenvolvem características adultas. Quando crescidos, mantêm as guelras, barbatanas e outras características de larvas.
Fonte: EPOCA
Fonte: jornaldosbichos.blogspot.com
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