Biologia
Árvores centenárias
Para chamar a atenção da população para a importância do verde nas cidades, a campanha “Veteranas de Guerra” condecorou com medalhas e placas de bronze 20 árvores centenárias de São Paulo que resistiram à urbanização descontrolada da capital paulista, veja a seguir algumas das árvores que foram premiadas:
Considerada a maior e mais imponente árvore do centro de São Paulo, a figueira do Piques fica no Largo da Memória, onde está o obelisco do Piques, o monumento mais antigo da cidade. Com uma copa de dezenas de metros de diâmetro, é um exemplar nativo da Mata Atlântica paulistana que deve ter nascido nas últimas décadas do século 19. Isso porque, em fotografias de 1922, há registros da árvore já adulta, enquanto em fotografias da década de 1860 ela não aparece.
Localizada no trecho mais bem preservado do Parque Trianon ou Siqueira Campos, a jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis) deve ter mais de 200 anos de idade
Comum na região de Mata Atlântica que recobria boa parte de Santo Amaro até as margens do Rio Pinheiros, essa centenária e bela copaíba (Copaifera langsdorffii) possui copa e tronco de grandes proporções e reside, atualmente, no meio de uma escola na Zona Sul de São Paulo, acompanhada de outras árvores remanescentes do bioma. De acordo com a SOS Mata Atlântica, trata-se de um patrimônio ambiental da metrópole, cuja importância deveria ser mais divulgada
Duas gigantescas figueiras (Ficus organensis) nativas da Mata Atlântica, situadas na Zona Oeste, relembram a paisagem rural paulistana de três séculos atrás. A Casa do Caxingui é uma construção tombada da época do Bandeirismo, no século 17, e conserva árvores nativas - como as duas figueiras.
Na cidade de São Paulo, o palmito jussara ocorria em abundância antes da urbanização, mas foi desaparecendo até quase chegar à extinção local por conta da procura por seu palmito para a culinária e, também, por ser usada como material de construção. Esse palmital do Jardim Botânico fica localizado em volta da nascente de um dos afluentes do histórico Rio Ipiranga.
No século 19, haviam até competições pelas jabuticabeiras mais doces e produtivas da região. Atualmente, poucos são os quintais que possuem uma árvore adulta centenária dessa espécie. No Parque do Pico do Jaraguá, está, possivelmente, o último pomar colonial da metrópole, junto à Casa Bandeirista de Afonso Sardinha, do século 17, com jabuticabeiras e outras frutíferas nativas centenárias, que apresentam o formato típico da espécie quando ela já possui idade avançada.
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