Biologia
Acelerador de partículas norte-americano revela novidades sobre origem da matéria
Equipe de investigadores DZero acredita que nova descoberta pode abrir portas para um maior conhecimento do Universo
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DZero junta 500 cientistas de 19 países |
O acelerador de partículas norte-americano Tevatron, do Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory), acaba de revelar novos dados sobre a origem do universo. Investigadores da equipa DZero encontraram uma violação das teorias da física de partículas que pode explicar por que é que nos primeiros momentos após o Big Bang a antimatéria quase desapareceu, ficando apenas a matéria.
Depois de oito anos a fazer colidir protões e antiprotões, a DZero (equipa composta por 500 cientistas, aproximadamente), descobriu que algumas partículas geram mais um por cento de matéria do que antimatéria. A proporção é 50 vezes maior do que se pensava e está muito mais próxima da quantidade necessária para que o universo exista. Os resultados da investigação serão publicados em breve na «Physical Review D».
A predominância da matéria que se observa no universo só é possível se houver diferença no comportamento das partículas e das antipartículas. Apesar de os físicos já terem anteriormente observado diferenças (chamadas violação da simetria CP, uma das condições necessárias para explicar a assimetria matéria-antimatéria), essas não eram suficientes para explicar a predomínio da matéria.
Se os resultados agora obtidos pela DZero se confirmarem em observações e análises posteriores, o efeito agora descoberto pode ser um novo passo para a compreensão do universo.
Matéria e antimatériaQuando partículas de matéria e de anti-matéria colidem transformam-se em energia e produzem novas partículas e antipartículas. No acelerador da Fermilab, os cientistas observam isto todos os dias, tal como terá acontecido no início do universo.
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Fermilab, em Batavia (Illinois) |
Este fenómeno deveria ter deixado no universo uma igual quantidade de matéria e antimatéria. No entanto, tudo é feito de matéria e as antipartículas só são produzidas nos colisionadores (como este ou o LHC, do CERN), em reacções nucleares ou em raios cósmicos.
Descobrir o que acontece à antimatéria é uma das questões centrais da física de partículas do século XXI. O Tevatron aponta agora para o mesão-B, partícula resultante das colisões, que oscila entre a matéria e a antimatéria, gerando um por cento mais da primeira e provocando assim um desequilíbrio.
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