LIMNOLOGIA
Biologia

LIMNOLOGIA



A limnologia (do grego, limne - lago, e logos - estudo)


É a ciência que estuda as águas interiores, independente de suas origens, dimensões e concentraçõs de sais, em relação aos fluxos de matéria e energia e as suas interações com a comunidade biótica.

A origem da limnologia deu-se no final do século XIX, quando François Alphonse Forel iniciou os seus estudos no lago Léman (lago de Genebra, Suíça). Muito embora a limnologia tenha sido originalmente desenvolvida com o objetivo de estudar os ambientes lacustres (i.e., lagos), actualmente os ambientes estudados abrangem todos os tipos de águas interiores: lagos, lagoas, reservatórios, rios, açudes, represas, riachos, brejos, áreas inundáveis, águas subterrâneas, colecções de água temporárias, nascentes e fitotelmos.

A compartimentação das áreas do conhecimento limnológico levou à criação das linhas de pesquisa relacionadas ao estudos das formas (isto é morfometria) do ambiente lacustre, aos aspectos abióticos da coluna de água, como as propriedades dinâmicas da disponibilidade de luz, estratificação térmica e química, além das características do sedimento.

Quanto aos aspectos bióticos, as diversas linhas de pesquisa podem ser resumidas em estudos do bacterioplâncton, fitoplâncton, zooplâncton, bentos, macrófitas aquáticas e perifíton.

Os métodos utilizados nos estudos limnológicos são semelhantes aos métodos utilizados nos estudos oceanográficos, o que faz com que a limnologia seja considerada uma ciência irmã da oceanografia.

Em casos em que a massa de água doce suporte uma pescaria, estes estudos fornecem informações importantes para as ciências pesqueiras.

Classificação das águas doces:

Limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, o conjunto dos ecossistemas de água doce e apresenta dois biócoros distintos:
O biócoro das águas lênticas, ou seja, de águas paradas ou de pouca corrente, como pântanos, brejos, poças d’água, lagos e lagoas.
O biócoro das águas lóticas, ou seja, de águas correntes como riachos, ribeirões, rios e torrentes.

Escrito por: Fernanda Aires Guedes Ferreira




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