Arqueobactérias e bactérias
Biologia

Arqueobactérias e bactérias


Queridos,


Segue a discussão sobre as arqueobactérias que falei que postaria aqui.



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O site de onde eu tirei essa reportagem é: http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/arqueobacterias.htm

As arqueobactérias (archeo = antigo / primitivo) representam um restrito grupo de organismos procariontes, reunindo uma baixa diversidade de espécies, manifestando características que as diferenciam das eubactérias (eu = verdadeiro), de acordo com a estruturação de algumas moléculas como: os ácidos nucléicos (RNA ribossômico) e elementos integrantes tanto da membrana plasmática quanto da parede celular.

Essas bactérias primitivas geralmente habitam regiões praticamente inóspitas, onde vigoram condições ambientais extremadas, seja pela elevada taxa de salinidade, grau de temperatura ou pH (potencial hidrogeniônico), certamente impossibilitando a ocorrência de outros tipos de vida, o que explica o baixo número de seres representantes. Porém, mesmo frente à resistência evolutiva, também podem habitar locais amenos, como por exemplo, o aparelho digestivo de certos animais.

Classificação das Arqueobactérias:

Metanogênicas → caracterizadas pelo metabolismo anaeróbio utilizam o elemento químico hidrogênio como co-fator de reações que catabolizam o gás carbônico (CO2) em metano (CH4).

Termófilas → são arqueobactérias que sobrevivem em temperaturas altíssimas, (atingindo cerca de 100° C) e acidez muito baixa, representando os ambientes aquáticos situados próximos à falhas na crosta oceânica (fendas vulcânicas). Esses organismos realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico – H2S) para sintetizar matéria orgânica e obter energia.

Halófitas → bactérias primitivas que vivem em locais com alta concentração de sal, em que a solução do meio (ambiente aquático) é extremamente hipertônica, por exemplo, a salinidade do Mar Morto.
Por Krukembergue Fonseca
Graduado em Biologia



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Esse site é o: http://www.infoescola.com/biologia/reino-monera/



Quando ainda não se conhecia a diferença entre arqueas e bactérias, ambas eram classificadas no Reino Monera e chamadas simplesmente de bactérias. Mais tarde foram descobertas algumas diferenças entre esses microorganismos, o que levou à criação de um novo grupo. As arqueas, que eram abundantes nos ambientes que caracterizavam a Terra há cerca de 3 bilhões de anos, foram classificadas como Archaeobacteria (do grego, Acheos = antigo). As demais bactérias foram reunidas no grupo Eubacteria (do grego, Eu = verdadeiro).

Segundo Amabis, bactérias e arqueas ocupam subreinos distintos no Reino Monera. Informações recentes mostram que as arqueas são evolutivamente mais relacionadas com os organismos eucarióticos do que com as bactérias.

Descoberta

No século XVI, um negociante holandês tinha como hobby polir lentes e construir microscópios. Com o auxílio de uma de suas invenções, ele observou minúsculos seres em forma de bastão e os chamou de animálculos. Porém, o interesse por esses seres só foi despertado no final do século XIX, quando um médico alemão descobriu que esses microorganismos eram a causa de uma doença do gado. Com o passar do tempo, a comunidade científica foi aceitando o fato de que as bactérias podiam ser a causa de várias doenças humanas. Louis Pasteur tinha horror de sujeira e não gostava de apertar as mãos das pessoas por saber que ali haviam muitas bactérias. Hoje sabe-se que as bactérias também podem ser benéficas, sendo utilizadas na produção de alimentos e até medicamentos.

Arqueobactérias

As arqueas são pouco conhecidas devido às dificuldades de acesso aos seus hábitats e de coleta de material, além da grande diversidade de seus processos bioquímicos. Atualmente, são bem conhecidas as bactérias metanogênicas, que são anaeróbias e produtoras de metano; as halófitas, que são aeróbias e vivem em ambientes com alta concentração de sais; e as termoacidófilas, que suportam altas temperaturas e grande acidez do meio.
As arqueas são semelhantes às bactérias e só foram diferenciadas graças às técnicas de análise molecular. Uma das diferenças consiste na composição química da parede celular, pois as bactérias apresentam peptidoglicano na sua parede, enquanto as arqueas não. Elas apresentam polissacarídeos e outras apresentam apenas proteínas.
Mas a diferença mais marcante está na organização e funcionamento dos genes. Estudos mostram que as seqüências codificadas nos genes das arqueas estão mais próximas dos eucariontes do que das bactérias.
As arqueas podem ter forma esférica, de bastão, espiralada, achatada ou irregular.

Eubactérias

Este grupo reúne a grande maioria das bactérias conhecidas. As bactérias são seres minúsculos, extremamente resistentes e possuem uma incrível capacidade reprodutiva.
Ocorrem em praticamente todos os ambientes, podem viver isolados ou em colônia e medem cerca de 1 µm = 0,001 mm, podendo ser vistas apenas com o auxílio de um microscópio.
São seres procariontes, pois não possuem núcleo organizado por uma membrana carioteca. Seu DNA é um único filamento em anel, chamado de nucleóide. Além disso, apresenta plasmídios dispersos no citoplasma, que são pequenos anéis de DNA.
O envoltório celular é composto por uma membrana plasmática e por uma parede celular mucocomplexa (açúcares aminados e aminoácidos) e externamente pode haver uma capsula gelatinosa protetora, formada por polissacarídeos.
No citoplasma há ribossomos, e em cianobactérias podem haver pigmentos fotossintetizantes.
Pode haver estruturas de locomoção como cílios e flagelos e estruturas de resistência como esporos.
A classificação morfológica é: cocos, bacilos, vibrião e espirilo e podem se arranjar como cocos, diplococos, estafilococos, estreptococos, etc.
Quanto à composição da parede, podem classificadas em gram-positivas e gram-negativas.
Podem se reproduzir por divisão binária, conjugação, transdução, transformação.
As bactérias possuem uma importância econômica muito grande, podendo ser causas de muitas doenças. Podem ser usadas nas indústrias alimentícias, farmacêuticas, cosméticas, etc.

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